Gostaria de compartilhar com todos a entrevista que dei para Marise Brandão, editora do Site WebEducacional, falando um pouco sobre minha experiência na função de Orientadora Tecnológica Educacional.
Um trabalho que amo fazer, sempre com muita dedicação e responsabilidade.
Marise Brandão: O que te motivou a ser Orientadora Tecnológica?
Fernanda Tardin: Vários anos antes da função surgir, o uso das Tecnologias na Educação, sempre me chamou muito atenção. Fiz alguns cursos básicos de informática em entidades particulares e muitos outros sobre o uso da Informática na Educação no NTE (Núcleo de Tecnologia Educacional) de abrangência da minha escola, que fica localizado em uma cidade próxima ao meu município.Meu interesse e encantamento pelo assunto sempre existiu e quando ouvi falar da função, nem pensei, me inscrevi imediatamente.
Marise Brandão: Para você qual a importância da atuação do OT na escola?
Fernanda Tardin:É primordial, principalmente, nesse período em que o Estado vem equipando cada vez mais as escolas com recursos tecnológicos. Não basta o professor saber utilizar a tecnologia, ele tem que compreender e descobrir meios pelos quais ele possa utilizar tais recursos pedagogicamente, auxiliando o processo ensino/aprendizagem.
O apoio tecnológico/pedagógico
que o OT oferece aos professores é importantíssimo, para que estes tenham cada
vez mais consciência da sua responsabilidade frente aos recursos tecnológicos.
Sua função é estimular o pessoal da escola para
utilização das TICs na ação pedagógica e auxiliá-los na pesquisa sobre
Tecnologia Educacional, isto é, dar apoio e suporte aos
professores para utilizarem em suas práticas, com seus alunos, os recursos
tecnológicos disponíveis na escola.
Infelizmente, muitos professores ainda não ficam à
vontade em utilizar as TICs, não se sentem seguros e por isso muitas vezes
preferem não utilizá-las. Entretanto, com a presença do OT na escola ao seu
lado, apoiando, orientando, capacitando e motivando o professor se sente muito
mais confiante e desafiado.
Marise Brandão: Qual a sua maior preocupação exercendo a função de Orientadora Tecnológica?
Fernanda Tardin: A instabilidade da função.
A função de OT foi criada em 2006 e extinta em
2007.
No final de 2008 a Secretária de Educação Teresa
Porto retornou com a função.
E agora desde o final do ano passado, 2010, estamos
ouvindo comentários que a função possa ser extinta novamente.
O que em minha opinião seria um retrocesso. Pois o
que adianta equipar as escolas, informatizar o sistema e não valorizar o
profissional que se capacita e se dedica para atuar orientando, auxiliando e
motivando os professores sobre o uso das TICs nas UEs.
A meu ver a escolha dos profissionais para ocupar a
função é que deveria ser mais criteriosa, passando por cursos de capacitação e
avaliação, como foi feito na época em que eu e muitos colegas começamos a
exercer a função.
Marise Brandão: Como você atua na sua escola? Cite algumas ações?
Fernanda Tardin: Procuro ser um elo entre os professores e/ou alunos com as tecnologias. Sempre auxiliando, motivando, orientando, capacitando e aprendendo, é claro.
Algumas das ações que venho desenvolvendo, além de toda a função administrativa/pedagógica.
1.Em 2006...
2.Em 2009...
3.Em 2010...
Marise Brandão: Em sua opinião como os OTs podem ajudar as escolas a alcançarem as metas estabelecidas pelo SEEDUC?
Fernanda Tardin: De várias formas. Motivando, incentivando e auxiliando os professores e alunos a utilizarem as TIC’s de forma a aprimorar e facilitar o processo ensino/aprendizagem. O Orientador Tecnológico pode atuar diretamente promovendo ações junto aos professores e alunos, capacitando-os e orientando-os para que possam utilizar os recursos midiáticos disponíveis na escola de maneira a diversificar e tornar o aprendizado mais prazeroso e qualitativo...
Confira a entrevista na íntegra AQUI.